How to integrate methane and other super pollutants into the national climate plans

The event will discuss the importance, benefits and ways of incorporating Short-Lived Climate Pollutants (SLCPs) and Non-CO2 gases (such as methane, HFCs, N2O and black carbon) into climate frameworks to booster climate ambition, air quality and food security. It will dive into the science behind SLCPs, offering practical guidelines and strategies for identifying and setting measures and targets for these pollutants, with stronger focus on methane. Participants will hear about existing Brazilian initiatives in key sectors, such as agriculture, waste and cooling.
The event is being organized by the Climate and Clean Coalition (CCAC), UNEP Brazil and the Ministry of Environment and Climate Change in support to Brazil’s current efforts for the Climate Plan elaboration, and commitment to a more ambitious NDC.

The complexities of climate action necessitate a multi-faceted approach addressing both long-lived GHGs and other non-CO2 gases such as SLCPs (methane, HFC, N2O, black carbon) into countries’ climate and development strategies. Despite their shorter atmospheric lifetime, SLCPs have a potent warming effect and addressing them can deliver immediate climate benefits alongside improvements in air quality, health, food and energy security. Methane, for instance, has a warming effect 86 times stronger than CO2 over 20-years, per unit of mass, and acts as a precursor for the toxic air pollutant tropospheric ozone. 

SLCPs, especially methane, must be steeply reduced if the Paris Agreement is to be met. However, many decision makers lack awareness of the impacts of SLCPs and the knowledge needed to set measures and targets for their reduction in climate change planning. This gap leads to missed opportunities to leverage climate mitigation ambitions goals. 

As Brazil updates its Plano Clima to establish sector-specific mitigation plans and bolster mitigation measures for a more ambitious NDC, this event aims to provide practical recommendations for experts and teams involved in preparing the Brazil Climate Plan and key sectorial policies to set SLCPs and Non-CO2 gases goals and identify specific measures suitable to the national context.

Como integrar metano e outros super poluentes nos Planos Climáticos Nacionais 
 

O evento discutirá a importância, os benefícios e meios para incorporação de poluentes climáticos de vida curta (PCVCs) e gases não CO2, como metano, HFCs, N2O e carbono negro, ao planejamento climático para impulsionar a ambição climática, a qualidade do ar e a segurança alimentar. Será apresentada a ciência por trás dos PCVCs, oferecendo diretrizes práticas e estratégias para identificar e definir ações específicas e metas para esses poluentes, com foco especial no metano. Os participantes ouvirão sobre as iniciativas brasileiras existentes em setores-chave, como agricultura e resíduos.

O evento está sendo organizado pela Coalizão Clima e Ar Limpo (CCAC - sigla em inglês), Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (PNUMA Brasil) e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima em apoio aos esforços atuais do Brasil para a elaboração do Plano Clima e compromisso com uma NDC mais ambiciosa.

Contexto:
A complexidade da ação climática exige uma abordagem coordenada que englobe não apenas os gases de efeito estufa (GEE) de longa duração, mas também outros gases não-CO2 e poluentes climáticos de vida curta, como metano, HFC, N2O e carbono negro, nas estratégias climáticas e de desenvolvimento dos países. Apesar de possuírem uma vida útil mais curta na atmosfera, os PCVCs têm potencial de aquecimento superior ao CO2 e abordá-los pode trazer benefícios imediatos para o clima, juntamente com melhorias na qualidade do ar, saúde, alimentação e segurança energética. O metano, por exemplo, tem um efeito de aquecimento 86 vezes mais forte que o CO2 por unidade de massa em um período de 20 anos, e atua como um precursor do ozônio troposférico, um poluente do ar nocivo para a saúde humana. 

Os PCVCs, em especial o metano, devem ser drasticamente reduzidos para que o Acordo de Paris seja cumprido. No entanto, muitos tomadores de decisão não têm conhecimento dos impactos dos PCVCs nem o embasamento técnico para a definição de ações específicas e metas de redução no planejamento das mudanças climáticas. Essa lacuna de conhecimento leva a uma perda de oportunidade para alavancar a ambição de metas de mitigação climática.

À medida que o Brasil avança na atualização do seu Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima) para estabelecer planos setoriais de mitigação e adaptação e reforçar medidas de mitigação e adaptação para uma NDC mais ambiciosa, este evento pretende fornecer recomendações práticas para definir metas de PCVCs e gases não-CO2 e identificar medidas específicas adequadas ao contexto nacional, voltada aos especialistas e equipes envolvidas na preparação do Plano Clima.